02 janeiro 2012

20 trocas saudáveis – 20 trocas contra o colesterol

Minhas resoluções para 2012 continuam as mesmas de sempre: cuidar
 do corpo e do espírito…
Assim, deixo aqui umas boas dicas de saúde
pães
1 Pão francês por integral Eis uma forma de
 começar o dia protegendo as artérias. A massa
 integral presenteia o organismo com boas doses
 de fibras. Esse ingrediente serve de alimento a
 bactérias aliadas que moram no intestino. Bem 
nutridas, algumas delas fabricam mais propionato, 
uma substância que tem tudo a ver com os níveis
 de gordura na circulação. “Ao chegar ao fígado, ela diminui a produção de 
colesterol”, explica a gastroenterologista Jacqueline Alvarez-Leite, da
 Universidade Federal de Minas Gerais. Com isso, cai também a quantidade
 dessa partícula no sangue.
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2 Leite integral por desnatado Esse esquema garante 
a entrada do cálcio, tão caro aos ossos, sem um bando
 de penetras gordurosos. A bebida desnatada tem o
 mesmo teor do mineral, com a vantagem de ostentar
 menos ácidos graxos saturados. O excesso desse tipo
 de gordura eleva os níveis de LDL, a fração ruim do colesterol. “Isso porque
 reduz o número de receptores que captam LDL nas células”, ensina a
 nutricionista Ana Maria Pita Lottenberg, do Hospital das Clínicas de São Paulo.
 Se esse mecanismo não funciona direito, o colesterol vaga no sangue, pronto
 para se depositar na parede das artérias.
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3 Óleo de soja e outros por azeite O ganho dessa troca
vem da combinação entre gorduras benéficas e 
antioxidantes que povoam o óleo de oliva. Uma de suas 
vantagens é fornecer doses generosas de ácidos graxos 
monoinsaturados. “Eles não aumentam os níveis de LDL
 e ainda ajudam a erguer um pouco as taxas de HDL, o 
colesterol bom”, afirma o cardiologista Raul Dias dos Santos, do Instituto do
 Coração de São Paulo. “Além disso, os compostos fenólicos do azeite evitam a
 oxidação do colesterol, fenômeno que propicia a formação das placas”, completa 
Jorge Mancini, diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade
 de São Paulo.
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4 Pizza de mussarela pelas de vegetais A ideia pode não
 agradar aos fãs mais puristas das pizzarias, mas presta um
 enorme serviço aos vasos sanguíneos. Deixar camadas e
 mais camadas de queijo de lado de vez em quando significa 
podar gordura saturada do cardápio. Como você viu, ela 
protagoniza o disparo do LDL, o tipo perigoso do colesterol. Substituir a mussarela
 ou a quatro queijos pelas redondas cobertas de vegetais é uma saída para degustar
 pizzas sem receio. Opções não faltam — vale pizza de escarola, de rúcula, de brócolis
 e até de abobrinha. E elas oferecem um bônus: pitadas de fibras e antioxidantes.
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5 Salgadinhos por castanhas Essa troca é destinada àquele
 momento em que pinta a fome no meio do dia. Solução fácil,
 mas nada saudável, seria recorrer aos salgadinhos ou
 biscoitos recheados, petiscos que costumam contar com 
gordura trans em sua receita. “Ela não só faz aumentar o 
LDL como ainda contribui para derrubar o HDL”, alerta Ana Maria Lottenberg. Para
 escapar da malfeitora, aposte nas castanhas e nas nozes — legítimos depósitos
 da gordura monoinsaturada, que faz exatamente o trabalho oposto. “As
 oleaginosas ainda são fontes de antioxidantes”, lembra Jorge Mancini.
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6 Cereais açucarados por aveia A aveia tem fama de
 ser um dos cereais mais nutritivos do planeta. Por isso
 merece um espaço logo no café da manhã — seja na
 forma de flocos, seja no mingau. Um estudo da
 Universidade Federal de Santa Catarina comprova,
 mais uma vez, sua capacidade de cortar a gordura que sobra no sangue.
 “A aveia é rica em betaglucanas, fibras fermentadas no intestino e capazes
 de regular a síntese de colesterol”, explica a autora, Alicia de Francisco, que
 também é coordenadora para a América Latina da Associação Americana de
 Químicos de Cereais. “Observamos que elas ainda aumentam o HDL.”
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7 Bauru por peito de peru e queijo branco Calma, não
 pretendemos condenar ao ostracismo um lanche tão
 tradicional como o bauru. O problema é que ele deixa a
 desejar se as taxas de colesterol já rumam aos céus.
 Basta averiguar seus ingredientes: queijo prato e presunto,
 redutos de gordura saturada e colesterol. Que tal
 substituí-lo por um sanduba de peito de peru e queijo branco, que é mais esbelto
 do que seu congênere? Experimente. Só é preciso ficar atento ao tamanho do
 lanche. Ora, uma gigantesca baguete recheada pode fornecer mais calorias e 
gorduras do que um bauru de porte modesto.
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8 Camarão por peixe Convenhamos: frutos do mar não
 são tão frequentes no prato do brasileiro. Mas vale ficar 
atento durante aquela viagem à praia para não se abarrotar
 de camarões. Eles encabeçam o ranking marinho de colesterol
 — são 152 miligramas da gordura em uma porção de 100 
gramas . Ou seja, quase o triplo do que é oferecido pela mesma
 quantidade de um peixe gordo como o salmão. Esse pescado se sai melhor também
 por outro motivo: ele é carregado de ômega-3. E uma nova pesquisa da Universidade
 Columbia, nos Estados Unidos, revela: o ômega diminui a captação de LDL pela parede
 das artérias, prevenindo as placas.
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9 Picanha por lombo O porco não é mais gordo que o boi
 nem o boi é mais gordo que o porco. Tudo é uma questão 
de corte. Há peças bovinas com menos gordura saturada,
 caso da alcatra e do filé mignon, e há aquelas parrudas,
 como a picanha e o cupim. O mesmo raciocínio se aplica à 
carne suína: o lombo é mais magro que o pernil. Mas saiba 
que há medidas para retalhar o possível malefício de qualquer corte rechonchudo.
 “Limpe a peça antes de cozinhá-la, retirando toda gordura aparente”, ensina Ana
 Maria. Até porque, apesar de a gente não ver, altas doses do nutriente já estão 
emaranhadas na carne.
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10 Manteiga por margarina Elas mantêm uma rivalidade
 histórica e ainda suscitam debates entre os experts. No 
duelo em prol de artérias saudáveis, porém, a margarina
 leva certa vantagem, porque não conta com a famigerada
 gordura de origem animal e o colesterol. Nos últimos anos, 
a indústria tem acrescentado componentes à sua fórmula
 para torná-la mais benéfica. Entre eles, destaque para os fitosteróis, que facilitam
 a expulsão do colesterol pelas fezes. “Os produtos enriquecidos com essa
 substância são indicados a quem já tem colesterol alto”, avisa Ana Maria.
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11 Quindim por compota de frutas Os doces costumam
 ser condenados por carregarem açúcar demais. Quando
 a discussão envolve colesterol, porém, o açúcar pesa
 menos do que outro ingrediente comum em quindins,
 brigadeiros e bolos: a gordura. A manteiga, o creme de 
leite e outros ingredientes gordurosos que dão consistência aos quitutes levam
 consigo ácidos graxos saturados, que alavancam as taxas de LDL. Não à toa, os
 especialistas aconselham trocar esse tipo de sobremesa por opções que, sem
 perder o sabor adocicado, são desengorduradas. O melhor exemplo são as 
compotas de frutas. Só não vale, é claro, abusar
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12 Suco de laranja pelo de uva Essa é para matar a sede
 e resguardar o peito. É na casca da uva que está um parceiro 
do coração, o resveratrol. “Ele atua na redução do colesterol e
 tem efeito antioxidante”, diz a bioquímica Tânia Toledo de Oliveira,
 da Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais. Ao impedir
 que as partículas de LDL se oxidem, a substância evita indiretamente
 que elas grudem na parede do vaso. Ao contrário do que muita gente pensa, o resveratrol
 não é exclusivo do vinho. O suco de uva natural e feito na hora (com casca, por favor!)
 também o disponibiliza ao organismo.
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13 Chá de ervas por chá-mate Não é campanha contra a
 receita da avó, mas as infusões à base de camomila e afins
 perdem feio para o mate se o assunto é colesterol. Que o
 digam cientistas da Universidade Federal de Santa Catarina, 
que avaliaram as propriedades dessa erva típica do sul do país.
 “Notamos uma queda de 8,5% nos níveis de LDL em voluntários
 com taxas normais e uma redução extra de 13,5% em pessoas
 que tomavam remédios para abaixar o colesterol”, conta o
 farmacêutico Edson Luiz da Silva, que liderou a pesquisa. A proeza vem das saponinas,
 moléculas presentes no mate. “Elas diminuem a absorção do colesterol no intestino, 
favorecendo sua excreção pelas fezes”, explica.
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14 Cebola branca por cebola roxa Essa troca pode ser
 estendida à alface e ao repolho: prefira sempre o roxo.
 As hortaliças com essa cor abrigam um pigmento que
 aplaca o colesterol, a antocianina. “Experimentos feitos 
em animais no nosso laboratório mostraram que ela reduz 
consideravelmente a concentração da gordura no sangue”, 
conta a professora Tânia Toledo de Oliveira, da Universidade
 Federal de Viçosa. “A substância inibe uma enzima que participa da síntese de
 colesterol no fígado, além de aumentar sua eliminação do organismo.” Morangos
 e cerejas, saiba, também são reservas de antocianinas.
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15 Molho branco pelo de tomate O macarrão é o mais
 inocente por aqui. Quem incentiva ou não a escalada do
 colesterol é o molho — sempre. O branco é bem gordo.
 Em 2 colheres de sopa encontramos 4,5 gramas de gordura.
 Como o preparo exige creme de leite e queijo, o prato fica 
cheio de ácidos graxos saturados. Uma bela macarronada
 ao sugo não guarda esse perigo. Nas mesmas 2 colheres de sopa, há somente
 0,1 grama de gordura. “Apenas procure usar o molho de tomate feito em casa e 
evitar a manteiga no momento de refogá-lo”, orienta a nutricionista Ana Maria 
Lottenberg. E, se possível, opte pela massa integral.
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16 Chocolate ao leite pelo amargo O doce de cacau se
 notabilizou como um amigo do sistema circulatório. Mas
 não é todo chocolate que, de fato, prova sua amizade às
 nossas artérias. O tipo que merece respeito é o amargo.
 “Ele possui menos gorduras saturadas que o branco e a 
versão ao leite”, afirma a nutricionista Vanderlí Marchiori,
 colaboradora da Associação Paulista de Nutrição. “Sem
 falar que fornece catequinas, substâncias que ajudam a sequestrar o LDL e 
impedir sua oxidação”, diz. Mas fique atento ao rótulo: amargo de verdade tem
 mais de 60% de cacau em sua composição
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17 Sal por ervas e alho Está em suas mãos uma 
maneira de preservar os vasos sem deixar a comida 
ficar insossa: em vez de exagerar no sal, ingrediente
 que patrocina a hipertensão, use a imaginação e as 
ervas aromáticas, além de alho. “Ele tem compostos 
capazes de controlar o colesterol”, exemplifica Vanderlí. 
E ervas como o orégano e o alecrim merecem ser convidadas à cozinha por
 causa do seu poder de fogo contra a oxidação, um fenômeno que, você já
 sabe, não poupa o LDL, tornando-o ainda mais danoso para as artérias.
 Mas essa ação pode minguar quando os ingredientes são expostos a
 temperaturas elevadas. Procure acrescentá-los nos minutos finais do 
cozimento.
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18 Frango com pele pelo frango sem pele Muita gente
 pensa que basta despir uma coxa de frango assada no
 prato para se livrar de um boom de colesterol. Ledo
 engano. “Retirar a pele é, sim, fundamental, mas isso 
deve ser feito antes de levar a carne ao fogo”, esclarece
 a nutricionista Cláudia Marcílio, do Instituto Dante
 Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo. “Quando submetidos ao calor, a 
gordura saturada e o colesterol da pele conseguem se dissolver e penetrar
 na carne”, justifica Ana Maria. Aí, será tarde…
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19 Queijo pelo tofu A intenção não é jogar mais pedras
 sobre o parmesão, o provolone e até o minas, mas abrir 
espaço ao tofu, que é feito de soja. Ele é uma preciosidade
 porque concentra o que o grão tem de melhor: proteínas 
e isoflavonas. “A proteína da soja aumenta a atividade de
 receptores que colocam o LDL para dentro das células e inibe a principal enzima
 responsável pela produção de colesterol”, explica a nutricionista Nágila Damasceno, 
da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. E as isoflavonas não
 só potencializam a queda do LDL como evitam sua oxidação.
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20 Pipoca de micro-ondas pela de panela Faz toda a diferença
 investir um tempo a mais para estourar o milho no fogão. 
“É uma forma de controlar a quantidade de gordura no preparo,
 porque no produto de micro-ondas ela já é fixa”, argumenta
 a doutora em ciência dos alimentos Maria Cristina Dias Paes,
 da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, em Sete
 Lagoas , no interior de Minas Gerais. A versão que ganha na praticidade perde pontos
 porque carrega ácidos graxos saturados e trans. “Na panela, dá para usar um óleo
 mais saudável, como o de canola”, diz Cristina. Daí, você aproveita as fibras do milho, 
deixando seu colesterol em paz.

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